Ao longo dos anos, o bacalhau tornou-se sinônimo de Semana Santa no Brasil. Entretanto, o consumo também é alto no final do ano, e vem recebendo mais atenção que outras proteínas.
Seu uso como opção como alimento na Páscoa vem desde quando era comum que as pessoas abstivessem-se de carne, laticínios e ovos – quartas e sexta-feiras, devido à tradição cristã do jejuar. Com o tempo, a tradição foi perdendo força e o consumo permaneceu mais no próprio domingo de Páscoa.
Gradualmente comer bacalhau deixou de ser privilégio de poucos. Atualmente é vendido inteiro, fatiado ou em postas, com diversas opções para todos os tipos de consumidores e negócios.
Os 5 tipos de bacalhau:
Gadus morhua:
É o “verdadeiro bacalhau”, conhecido como Bacalhau do Porto. Tem carne clara, macia, saborosa, que se desfaz em lascas. Seus filés são ótimos para grelhar ou para bifes. As sobras são picadas e transformadas em molhos, saladas e tortas;
Gadus macrocephalus:
O bacalhau do Pacífico, também chamado de Cod. É semelhante ao Gadus morhua, mas em menor escala, com uma coloração bem clara. É conhecido por ter uma carne mais firme, tornando-se um pouco difícil para ser quebrada em pedaços. Pode ser usado em ensopados, recheios de tortas e bolinhos;
Saithe:
Um peixe com carne um pouco mais escura, que desfia facilmente e é ideal para bolinhos, caldos e recheios, com sabor mais intenso que os outros.
Ling:
Possui carne mais clara, firme e com textura mais estreita. É excelente para grelhados e assados, pois não se desfaz facilmente.
Zarbo:
Conhecido por sua carne firme e sabor que lembra o da lagosta. É um peixe menor, de postas finas, muito usado em bolinhos, caldos e pirões.